ANÁLISE DE MODELOS DE FUNÇÃO DE PRODUÇÃO IDENTIFICADOS PELA METODOLOGIA DPFT: APLICAÇÃO PARA BACIAS DO ALTO SÃO FRANCISCO, EM MINAS GERAIS A escassez de informações hidrológicas face a realidade das redes hidropluviométricas brasileiras, faz com que se procure entender o comportamento das bacias hidrográficas através de modelos empíricos globais mais simples, com poucos parâmetros calibráveis. No método DPFT (Diferenças Primeiras da Função de Transferência) utiliza-se de um conjunto multi-eventos precipitação-vazão e um algoritmo iterativo para a identificação simultânea do Hidrograma Unitário (Função de Transferência) médio da bacia hidrográfica e de uma série de precipitações efetivas associadas a cada evento. Esta última particularidade, permite a calibração e comparação, à posteriori, de diferentes modelos de Função de Produção, relacionando as precipitações observadas às precipitações efetivas calculadas pela metodologia. Apresentam-se aqui resultados da aplicação do método em bacias de tamanhos diferentes, utilizando-se dados horários ou diários, compatíveis com os tempos de resposta dos hidrogramas, relacionados aos diversos tamanhos das respectivas bacias. Às três bacias selecionadas, calibraram-se cinco modelos simples de Função de Produção freqüentemente usados pelos hidrólogos: o modelo do Soil Conservation Service e modelo de Índice-ø (com um parâmetro), modelos GR3 e Green-Ampt (adaptados com dois parâmetros) e um modelo de reservatório (com três parâmetros). Os resultados dos ajustes dos modelos foram analisados e comparados face aos diferentes tamanhos das bacias hidrográficas. |
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